Meredith e Nina Whiston são tão diferentes quanto duas irmãs podem ser. Uma ficou em casa para cuidar dos filhos e da família. A outra seguiu seus sonhos e viajou o mundo para tornar-se uma fotojornalista famosa. No entanto, com a doença de seu amado pai, as irmãs encontram-se novamente, agora ao lado de sua fria mãe, Anya, que, mesmo nesta situação, não consegue oferecer qualquer conforto às filhas. A verdade é que Anya tem um motivo muito forte para ser assim distante: uma comovente história de amor que se estende por mais de 65 anos entre a gelada Leningrado da Segunda Guerra e o não menos frio Alasca. Para cumprir uma promessa ao pai em seu leito de morte, as irmãs Whiston deverão se esforçar e fazer com que a mãe lhes conte esta extraordinária história. Meredith e Nina vão, finalmente, conhecer o passado secreto de sua mãe e descobrir uma verdade tão terrível que abalará o alicerce de sua família… E mudará tudo o que elas pensam que são.
"Ela inspira com força, ignorando o roncar vazio em sua barriga. Este é o tipo de sonho que pode matar. Você se senta para descansar e simplesmente morre. É o que acontece agora em Leningrado. Você está com um pouco de tosse... ou um corte infeccionado... ou está sem energia e quer ficar na cama por cerca de uma hora. E então, subitamente você morre."
Então, Jardim de Inverno foi a maior reviravolta de opiniões que eu já tive ao ler um livro, isso porque de começo eu estava odiando. A falta de capacidade das três personagens para expressar seus sentimentos e de fazer aquilo que tinham vontade me deixou muito frustrada, todos os diálogos eram cheios de coisas não ditas e eu tive medo de que fosse assim até o final.
Felizmente a medida que Anya vai contando sua história para as filhas a vida dessas três mulheres sofre mudanças, elas se encontram, começam a conhecer tanto a si mesmas como umas as outras e o desenvolvimento dessa relação de início tão complicada fez com que lá pela centésima página minha opinião sobre o livro já tivesse melhorado muito e ao terminar - com os olhos embaçados de tanto chorar, com uma pilha de lenços (De verdade mesmo) molhados no criado mudo eu só conseguia pensar: "Que livro!" Não tenho muito o que dizer, ou melhor tenho, mas não encontro palavras, é sem dúvida o livro mais triste e tocante que já li, e entrou pros meus favoritos sem dúvida.
Mais uma vez fiquei indignada com o que a guerra causa a pessoas inocentes e lembrei (novamente, pois eu já escrevi sobre isso aqui no blog) que muito se fala sobre as barbaridades cometidas pelo nazismo e pouco se lembra do absurdo que foram os governos totalitários na Russia, e isso é o que me faz chorar nesses livros, pensar que, embora os personagens sejam fictícios, as situações realmente ocorreram, é impossível não se comover e refletir e eu amo livros assim. Então, nem preciso dizer que eu recomendo muito esse livro, a autora Kristin Hannah fez um ótimo trabalho que merece ser apreciado.
Quando tu postou no face sobre esse livro fiquei ansiosa pela resenha, acabei de receber no e-mail e corri aqui para ler!!! No curso de história a gente aprende sobre a guerra, a politica e tudo o mais, fica faltando saber das pessoas, esses livros que falam sobre o que aconteceu com as pessoas são os melhores... o ruim é que quem é emotiva chora rios.... Se bem que é melhor chorar muito do que ser insensível!!!
ResponderExcluirOi Adriana!
ResponderExcluirA minha próxima resenha será sobre esse livro! :D
Nossa, você se emocionou bastante com a leitura! Que legal!
Já, eu, esperava mais... Então me frustrei um pouco.
****** CUIDADO SPOILER!!!!! ******
***NÃO LEIA O COMENTÁRIO ABAIXO SE VOCÊ NÃO LEU O LIVRO!! ***
Na verdade, o que me deixou meio frustrada foi o fim. Achei muito forçado! E tratar as filhas a vida toda daquela forma fria e cruel?! Fala sério... Que culpa elas tinham?! E o casamento com o pai delas também não me convenceu... Essa parte da história passou "batida" demais; narrada de forma rápida e sem sentimentalismo. Parece que Anya casou com ele só por interesse de cair fora da Rússia mesmo. Sem falar que ela ainda amava o outro cara (Sasha) mesmo depois de tantos anos... Isso significa que ela realmente não amava o pai das meninas... Fiquei com pena dele, que fazia de tudo por ela. E se ela sofreu tanto (e ainda sofria), por que topou construir uma nova família e ter filhos? Para tratá-los mal? Realmente isso não me convenceu! Ainda mais ela que se mostrava uma mãe amorosa quando jovem...
Enfim... essas coisas me estressaram um pouco no decorrer da leitura.
Mas, de um modo geral, gostei do livro. Dei quatro estrelas. :)
Mas isso tudo é só a minha opinião... É que não tenho ninguém aqui para debater sobre o livro! Hehehe! Então ler outro ponto de vista é bom demais! :D
Beijoooo!
#Spoiler!!! Eu concordo com vc em alguns pontos, principalmente sobre o final, mas depois de sofrer o que Anya sofreu eu acabei entendendo o fato dela ter ficado do jeito que ficou, ela se sentia culpada. Quanto ao casamento com Adam, bem a minha opinião sobre amor é bem diferente da da maioria das pessoas, eu não acredito nesse negócio de o amor da minha vida, eu acho que você pode amar várias pessoas ao longo da vida, e mesmo que ela nunca tenha esquecido o Sasha (Ela não tinha motivo pra deixar de amar ele, eu não teria essa mesma opinião se tivesse sido só um romance, mas foi uma vida, uma família) eu realmente acho que ela amou o Adam.
ExcluirVcs comentando spoiler são uma comédia!
ResponderExcluirInfelizmente esse é o tipo de livro que não gosto muito. Coisas assim me deixam triste e não curto muito tristeza, mesmo que seja ficção e pensar na barbaridade me deixa deprimida. Então evito enquanto posso!
Boa leitura amiga, da Lisse