quarta-feira, 9 de março de 2011

Alexandre Dumas

Recentemente eu assisti ao Filme "O Conde de Monte Cristo" ( eu sei que estou "um pouco" atrasada) baseado na obra do autor Alexandre Dumas, eu gostei muito do filme, eu sei que ele não é muito fiel ao livro mas mesmo assim é um bom filme e me despertou o desejo de ler o livro que acabei comprando na mesma semana ( para ver clique AQUI ). Comecei a ler e embora ainda esteja só no começo, estou gostando bastante. ( O livro é enorme são dois volumes de quase 600 pgs cada) Eu não conhecia esse autor, pelo menos não por nome, mas a obra dele é muito conhecida, todos nós já ouvimos falar dos três Mosqueteiros, mesmo quem não lê conhece bem a estória, isso devido as inúmeras adaptações para o cinema.Alexandre Dumas, nasceu na região de Aisne, próximo a Paris. Era neto do marquês Antoine-Alexandre Davy de la Pailleterie e de uma escrava (ou liberta, não se sabe ao certo) negra, Marie Césette Dumas. Seu pai foi o General Dumas, grande figura militar de sua época.

Enquanto trabalhava em Paris, Dumas começou a escrever artigos para revistas e também peças para teatro. Em 1829 foi produzida sua primeira peça, Henrique III e sua Corte, alcançando sucesso de público. No ano seguinte, sua segunda peça,Christine, também obteve popularidade. Como resultado, tornou-se financeiramente capaz de trabalhar como escritor em tempo integral. Entretanto, em 1830, participou da revolução que depôs o rei Carlos X de França e substituiu-o no trono pelo ex-patrão de Dumas, o Duque d'Orléans, que governaria com o nome de Luís Filipe de França, alcunhado de Rei Cidadão.
Após escrever mais algumas peças de sucesso, passou a se dedicar aos romances. Apesar de ter um estilo de vida extravagante e sempre gastar mais do que ganhava, Dumas provou ser um divulgador astuto. Com a alta demanda dos jornais por romances seriados, em 1838 simplesmente reescreveu uma de suas peças para criar sua primeira série em romance. Intitulada "O Capitão Paulo" levou-o a criar um estúdio de produção que lançou centenas de histórias, todas sujeitas à sua apreciação pessoal.
Em 1840, casou-se com uma atriz, Ida Ferrier, mas continuou a manter seus casos com outras mulheres, sendo pai de pelo menos três filhos fora do casamento. Um desses filhos, que recebeu o seu nome, seguiria seus passos na carreira de novelista e escritor de peças teatrais. Por causa do mesmo nome e da mesma profissão, para distinguir um do outro, um é chamado Alexandre Dumas pai e o outro Alexandre Dumas, filho. Alexandre Dumas pai, escreveu romances e crônicas históricas com muita aventura que estimulavam a imaginação do público francês e de outros países nos idiomas para os quais foram traduzidos. Alguns destes trabalhos foram:




  • O Conde de Monte Cristo
  • Os Irmãos Corsos
  • Os romances de D'Artagnan:
  • Os Três Mosqueteiros (1844)
  • Vinte anos depois ( 1845)
  • O Visconde de Bragelonne (1847 - do qual faz parte O Homem Com a Máscara de Ferro)
  • Os romances Valois:
  • A Rainha Margot (1845)
  • A Dama de Monsoreau (1846)
  • Os Quarenta e Cinco (1847)
  • Memórias de um Médico
  • Joseph Balsamo (1849)
  • O Colar da Rainha (1850)
  • Ange Pitou (1851)
  • A Condessa de Charny (1853)
  • O Cavaleiro da Casa Vermelha (1854)

Com a deposição do rei Luís Filipe após uma revolta, não foi visto com bons olhos pelo presidente recém-eleito, Napoleão III, e em 1851 Dumas teve que ir embora para Bruxelas para fugir de seus credores. Dali viajou à Rússia, onde o francês era a segunda língua falada e suas novelas também eram muito populares.
Dumas passou dois anos na Rússia antes de se mudar em busca de aventuras e inspiração para mais histórias. Em março de 1861, o reino da Itália foi proclamado, com Vítor Emanuel II como rei. Nos três anos seguintes, Alexandre Dumas se envolveria na luta pela unificação da Itália, retornando a Paris em 1864.
Apesar do sucesso e das ligações aristocráticas de Alexandre Dumas, sua vida sempre foi marcada por ser mulato. Em 1843, escreveu uma curta novela intitulada Georges, que chamava atenção para alguns aspectos raciais e para os efeitos do colonialismo. Apesar disso, atitudes racistas contrárias à sua posição legítima na história da França ainda bem depois de sua morte, 5 de dezembro de 1870.

Sepultado no local onde nasceu, o corpo de Alexandre Dumas ficou no cemitério de Villers-Cotterêts até 30 de novembro de 2002. Sob as ordens do presidente francês Jacques Chirac, seu corpo foi exumado e, numa cerimónia televisiva, seu novo caixão, carregado por quatro homens vestidos como os mosqueteiros Athos, Porthos, Aramis e D'Artagnan, foi transportado em procissão solene até o Panteão de Paris, o grande mausoléu onde grandes filósofos e escritores da França estão sepultados.
Em seu discurso, o presidente Chirac disse: "Contigo, nós fomos D'Artagnan, Monte Cristo ou Balsamo, cavalgando pelas estradas da França, percorrendo campos de batalha, visitando palácios e castelos -- contigo, nós sonhamos." Numa entrevista após a cerimônia, Chirac reconheceu o racismo que existiu, dizendo que um erro agora foi reparado, com o sepultamento de Alexandre Dumas ao lado dos companheiros autores Victor Hugo e Voltaire.
A honraria reconheceu que, apesar de a França ter produzido vários grandes escritores, nenhum deles foi tão lido quanto Alexandre Dumas. Suas histórias foram traduzidas em quase 100 idiomas, e inspiraram mais de 200 filmes. O mais novo deve estrear em Abril deste ano e eu nem acreditei quando fiquei sabendo que Matthew Macfayden ( Sr Darcy) está no elenco como Athos. Além dele, teremos Logan Lerman como D’Artagnan, Ray Stevenson como Porthos, Luke Evans como Arami, Milla Jovovich como Milady de Winter e Orlando Bloom como Duque de Buckingham.

Fiquem com algumas fotos de outras versões:




Meu Favorito: O Homem da Máscara de Ferro ( Lindo!!!)



3 comentários:

  1. Nunca assisti O Conde de Monte Cristo, só li...

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  2. adoro alexandre dumas
    o meu preferido é o conde de monte cristo ;D

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  3. Adoro Alexandre Dumas. Seus livros são maravilhosos e adaptações para o cinema, embora não sejam fiéis, também agradam muito.
    Também adoro seu rebento, Alexandra Dumas Filho, e me acabei de chorar com "A Dama das Camélias", outro clássico da literatura que já inspirou até mesmo autores brasileiros consagrados.
    Jet'aime, famille Dumas!

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Beijos

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