Autores: Mario Vargas Llosa, Eliane Brum, Paolo Giordano, Catherine Dunne, Alicia Giménes Bartlett, Sinopse: James A. Levine, Esmahan Aykol, Tishani Doshi, Wilfried N'Sondé
Sinopse: Para celebrar os 40 anos dos Médicos Sem Fronteiras, a instituição convidou nove escritores de diferentes nacionalidades para visitar projetos de ajuda humanitária em alguns dos países mais pobres do mundo. Estes escritores cederam seu tempo e talento para contar essa experiência. Os textos transitam entre a realidade e a ficção e chamam atenção para a situação daqueles encurralados por conflitos armados, fome, epidemias, desastres naturais e exclusão social. Eles estiveram lá, testemunharam cenas ora absurdas, ora comoventes, acompanharam histórias fabulosas de gente que vive todo dia, situações-limite, aprenderam sobre superação humana e esperança - mas também sobre a dureza da vida e sobre as consequências da ganância, do ódio, do desprezo, da intolerância às diferenças. Contando suas histórias, esses escritores ajudam a denunciar a violência nas regiões visitadas e a restabelecer a dignidade dessas pessoas no mundo. O livro conta com prefácio de Drauzio Varella.
"Mas a única coisa que sei é que Martin Luther King estava certo. O mal prospera, disse ele, não porque os homens perversos fazem o mal, mas porque os homens bons não fazem nada."
Logo que comecei a ler Dignidade percebi que não seria um livro fácil de ler, não que eu já não soubesse isso antes de começar, mas logo de cara ele nos conta que a principal causa de morte de mulheres no Congo é o estupro, e isso me fez chorar, porque pra mim não existe nada mais triste do que a crueldade humana. Pensei em desistir do livro, ele me deixava realmente triste, porém um dos maiores problemas que essas pessoas enfrentam é o fato de serem ignoradas e embora eu possa fazer pouco ou nada por elas, eu não seria mais uma a ignorá-las, eu precisava terminar de ler e em momento algum me arrependo, foi difícil, mas foi também uma lição de vida, as vezes reclamamos tanto e quando olhamos para situações como as relatadas no livro percebemos que não temos o direito de reclamar, temos que aproveitar a sorte e ser feliz, pois para uma grande parcela da população mundial essa opção não existe
Eita que essa resenha foi forte!!! Fiquei com vontade de ler e ao mesmo tempo com medo!!!
ResponderExcluirOi Adriana, quanto tempo!!
ResponderExcluirTbm senti sua falta! Como anda as coisas aqui na blogosfera? hehehe
Nsss, esse livro deve ser mto bom!
Eu tbm fico indignada com a crueldade humana, mas acho importante lermos livros que tratem disso. Li há alguns meses o Pequena Abelha, vc já leu? É mto triste tbm, quando comecei a ler essa resenha lembrei dele na hora.
Fiquei curiosa pra ler esse livro!
Ótima resenha flor.
Beeeijao!
ps: aparecei mais por aqui :D
Não, ainda não li Pequena Abelha, mas já ouvi falar bastante e quero ler assim que der.
ExcluirObrigada pela visita, fico muito feliz que você esteja de volta a blogosfera, férias é tudo de bom né? Também vou aparecer mais agora.
Oi fico mais no meu camarote
ResponderExcluirSou sua seguidora e gosto do teu site
Tem um selinho pro teu blog lá no meu blog
http://omundopordentrodoslivros.blogspot.com.br/2012/12/campanha-de-incentivo-leitura_13.html
Espero que goste
Bjs
Julia