Quando John Tradescant, jardineiro do rei Carlos I, deixa a Inglaterra e chega ao Novo Mundo em busca de sementes exóticas, sua guia é a bela jovem nativa Suckahanna, que lhe permite vislumbrar a beleza da liberdade e do amor. Philippa Gregory o acompanha em suas idas e vindas pelo Atlântico, em seus dilemas e dúvidas: um homem dividido entre a Inglaterra e a América, e entre as duas mulheres que se encontram em cada uma dessas distantes nações. No mundo novo e no antigo, a ordem estabelecida está ruindo e todas as famílias têm de encontrar uma maneira própria de sobreviver. Este poderoso épico lança luz sobre os conflitos do século XVII com uma prosa envolvente.
Terra Virgem foi o primeiro livro de Philippa Gregory que eu li, na verdade eu estava em dúvida se ia gostar, mas agora que finalmente acabei de ler (sim, eu demorei um pouco, tem mais de 600 páginas) cheguei a conclusão de que quero ler muitos outros.
O livro, como a própria sinopse diz, conta a história de John Tradescant, jardineiro do rei Carlos I da Inglaterra. A princípio não gostei muito desse personagem, me pareceu alguém fraco, indeciso e sem convicções. Mas, a medida que a vida de John e a história da Inglaterra vão se descortinando para o leitor, passamos a entendê-lo, e é claro, o personagem também amadurece e passei a gostar dele. Quem me cativou de imediato foi Hester, uma mulher forte e decidida.
É uma grande responsabilidade brincar com a história de pessoas que realmente existiram sem fugir muito da realidade e ao mesmo tempo tomar o cuidado de romancear um pouco para a leitura se tornar agradável. Sim, por que as pessoas mencionadas no livro existiram, mas sua personalidade em grande parte foi criada pela autora, não tem como ser fiel a uma realidade que deixou de existir a mais de 300 anos. E essa habilidade de criar algo em cima de algo que realmente existiu sempre me fascinou.
É uma verdadeira aula de história. Sei que isso não agrada a todo tipo de pessoa, mas pra alguém como eu que é fascinada pelo passado é indispensável ler Philippa Gregory. A mulher deve ter estudado MUITO antes de escrever o livro, agora até entendo por que são tão caros. Já estou sentindo uma dorzinha no bolso, na verdade eu tinha até medo de gostar desse livro rsrsr.
Enfim, como eu já disse, não é todo mundo que gosta de história, então acho que nem todo tipo de pessoas vai gostar desse livro, mas pra quem gosta é obrigatório.
A Tradescantia tem esse nome por causa da família Tradescant, é uma flor muito mencionada no livro. |
É mto bom terminar a leitura com a sensação de que valeu a pena!
ResponderExcluirEu não conheço o livro, mas gostei de saber que de certa forma a história tem ligação com a realiadade. Eu gosto disso, ainda q saiba q se trata de ficção.
Gostei da dica!
BJoO
Pri
Entre Fatos e Livros
Olá Adriana
ResponderExcluirObrigada pela visita ao meu blog! fiquei muito feliz.. e desculpa pela demora, mas ocorreu alguns probleminhas.
Eu também não li este livro, mas gostei da resenha até porque me lembrou o livro Iracema. OO?!
Beijos
memorynina.blogspot.com
Ei Adriana,
ResponderExcluirEu nunca li nada da autora, mas tenho muita vontade de começar. Tem uma série dela acho que todo mundo elogia muito. Falta é tempo mesmo, ainda nem comprei nada dela. ^^
bjos
Oi, Adriana!
ResponderExcluirEu tenho este livro, mas acho q vai ser o último dos livros da autora que vou ler. Quero ler primeiro toda a série Tudor! Já li A princesa leal e gostei mto, falta o restante.
Gostei muito da resenha!
Bjo.
Obrigada Daniela, agora também estou louca por essa série. Tenho que ver se encontro alguma promoção boa por aí.
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