quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O Diário de Anne Frank

Sinopse: 12 de junho de 1942 - 1° de agosto de 1944. Ao longo deste período, a jovem Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família Frank sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fim de muitos dias de silêncio e medo aterrorizante, eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração. Anne inicialmente seguiu para Auschwitz e mais tarde para Bergen-Belsen. A força da narrativa de Anne, com impressionantes relatos de atrocidades e horrores cometidos contra os judeus, faz deste livro um importante documento. Seu diário já foi traduzido para 67 linguas, e é um dos livros mais lidos do mundo. Ele destaca sentimentos, aflições e pequenas alegrias de uma vida incomum, a transformação da menina em mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião, e revela a rara nobreza de um espírito amadurecido no sofrimento. Um retrato da menina por trás do mito.
Antes de ler "O Diário de Anne Frank" eu esperava muitas coisas desse livro, mas sem dúvida eu não esperava quase nada do que eu encontrei. Em primeiro lugar me surpreendi ao perceber que algumas coisas não mudaram tanto assim de 1942 até hoje, as páginas iniciais do diário podem ser comparadas a qualquer diário desses que a gente já está cansada de ler e falam das tão famosas "coisas de adolescentes". A medida que a vida de Anne vira de cabeça pra baixo por causa da guerra o teor de seu diário vai mudando um pouco, além de continuar abordando o seu cotidiano também fala de política, religião e vários outros assuntos sérios. A forma como Anne escrevia suas opiniões é tão profunda, que fazem a gente duvidar de que o diário realmente foi escrito por uma adolescente, ela era muito inteligente e suas opiniões por muitas vezes me fizeram pensar.
Fiquei pensando sobre quantos talentos como o dela foram interrompidos pela crueldade da guerra. Anne fazia planos, e cada vez que eu lia seus planos me sentia muito triste, mas ao mesmo tempo eu sabia que boa parte deles se cumpriram mesmo sem que ela pudesse ver isso. Ela queria ser escritora, e de certa forma isso se realizou com a publicação de seu diário, e isso acaba nos consolando durante a leitura, mas não deixa de ser triste. Mas também não pense que é daqueles livros que a gente chora do começo ao fim, eu chorei só depois quando fui ler mais sobre a família Frank na wikipédia. No geral o livro é uma inspiração e acaba nos ensinando muitas coisas sobre a vida, e como ela é incerta. As vezes quando eu lia sobre alguma coisa bem pequena que fazia com que as pessoas que viviam com Anne brigassem ou coisas do tipo eu pensava "se eles soubesses que tem tão pouco tempo, não perderiam com coisas assim" aí acabava pensando sobre a minha vida, acho que vocês podem entender, a gente simplesmente não sabe quanto tempo ainda tem e acabamos perdendo muito tempo com coisas sem importância as vezes.
Como podem perceber o livro me tocou bastante, e embora eu não tenha chorado estou com a garganta apertada até agora, me tornei amiga de Anne Frank, sua confidente, então de repente arrancam ela de mim e a levaram para um campo de concentração e isso é injusto por que ela realmente tinha um futuro brilhante pela frente (pronto agora estou chorando)...
"Não quero que minha vida tenha passado em vão, como a da maioria das pessoas. Quero ser útil ou trazer alegria a todas as pessoas, mesmo aquelas que jamais conheci. Quero continuar vivendo depois da morte! E é por isso que agradeço tanto a Deus por ter me dado esse dom que posso usar para me desenvolver e para expressar tudo que existe dentro de mim... "
Não foi em vão Anne... 

7 comentários:

  1. Oi, Adriana!
    Li este livro há muito tempo, qdo tinha a idade de Anne Frank (13 anos), pra ser exata... Foi o livro me marcou. Lembro q me emocionei. Como vc disse, faz a gente repensar na vida.
    =0)
    Adorei a resenha!

    Bjos,
    Daniela.

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  2. Eu li o Diário de Anne Frank ainda na adolescência e me identifiquei tanto com ela, parece que todos os adolescentes são um pouco parecidos, os sonhos, os dilemas, o dialogo dela com a fé era semelhante ao meu... Também me senti amiga da Anne como você, sua confidente, mas acho que sou mais mole porque chorei em muitas partes do livro #SouMole

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  3. Ei Adriana,

    Eu li e reli este livro várias vezes durante a adolescência, lembro que eu chorei litros. Não sei se hoje teria o mesmo efeito em mim, mas a história é linda, triste e realmente muito bem escrita.

    bjos

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  4. Li Anne Frank quando estava no colégio, há anos atrás. Lembro vagamente que na época o livro me emocionou bastante, mas sabe quando vc não consegue recordar detalhes da história? Tenho vontade de reler atualmente, já que tanta coisa em mim mudou...

    Bjs,
    Kel - It Cultura
    www.itcultura.com

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  5. Eu tenho o livro é bem antigo suas paginas estão amareladas mas eu recomendo a todos que querem saber um pouco mais sobre descobertas, juventude primeiro amor e conflitos entre uma convivência com outras pessoas em tempos tão difíceis como a guerra ....jovens procurem é espetacular

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  6. So de ler aquele trexo ja chorei,mas vou ler o livro inteiro pq achei muito interessante a historia de Anne!

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Saiba que seu comentário me deixa muito feliz, então comentem a vontade.
Beijos

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