Ontem eu terminei de ler Dewey - Um gato entre livros de Vicki Myron com Bret Witter. É uma história real de um gato que foi abandonado na caixa de devolução de livros da Biblioteca pública de Spencer, em Iowa (EUA), e acabou conquistando não só os funcionários da biblioteca como toda a cidade.
Eu me interessei pelo livro pelo simples fato de ser sobre um gato (eu amo gatos... tenho três) eu esperava um livro fofinho, o que de fato também é, porém minhas expectativas não iam muito além disso. Tenho que dizer que o livro superou muito as minhas expectativas, ele não é só um livro sobre gatos, de fato acho que até quem não gosta muito de gatos gostará do livro, que é também uma autobiografia da autora que era a diretora da biblioteca, e também uma descrição sobre a sua cidade - Spencer.
Na verdade conta a relação que existia entre Vicki, Dewey e as pessoas de Spencer, me encantei com tudo isso, a descrição da cidade da personalidade do povo e também com Vicki, uma mulher admirável, a vida dela em si já daria um livro maravilhoso, e aí pra completar no dia mais frio do ano ela encontra Dewey quase congelando na caixa de devolução de livros da biblioteca, é incrível ler sobre como ele sabia escolher quem estivesse precisando de um carinho para lhe dar um colo todas as manhãs, de como ele tinha paciência com as crianças e de como sempre fazia o que se esperava dele, não há mais o que eu possa dizer sobre Dewey, só lendo o livro pra entender.
Concluindo; foi uma leitura rápida, fácil divertida e cativante - nem um pouco cansativa, recomendo a todos.
Um trecho que eu achei interessante onde a autora fala sobre livros:
"E, quando você entra na biblioteca, percebe os livros: prateleira atrás de Prateleira, fileira depois de fileira, de livros. As capas podem ser mais coloridas, a arte, mais expressiva, e as letras com o formato menos parecido com o de bolha, mas em geral os livros tem a mesma aparência que tinham em 1982, 1962, 1942. E isso não vai mudar. Os livros sobreviveram a televisão, ao rádio, ao cinema falado, às circulares (revistas primitivas), aos diários (primeiros jornais), ao teatro de bonecos de Punch e Judy e às peças de Shakespeare. Sobreviveram a SegundaGuerra Mundial, à Guerra dos Cem Anos, à peste negra e à queda do Império Romano. Sobreviveram inclusive à idade Média, quando quase ninguém sabia ler e cada livro tinha de ser copiado a mão. Eles não serão exterminados pela internet."
Que bom ler uma resenha positiva a respeito deste livro, que também está na minha lista de "vou ler" interminável.
ResponderExcluirMe encorajou mais ainda a lê-lo ainda nesse desafio. Até mais. Parabéns pela resenha.
Amo!!!
ResponderExcluirAmo esse livro!!!
Parabens pela resenha!!
Esse foi um dos primeiros livros que li e amo ele mesmo!!!!
Abraços
Paripécias da Thai
Eu também amei Thaisa...e
ResponderExcluirKelly leia mesmo, é muito bom.
Beijos
O livro parece ser fofo, cativante, como você colocou. Só fico arrasada em histórias de animais quando eles morrem, me dá uma pena... :/
ResponderExcluirE esse trecho que você selecionou diz tudo. Que os livros continuem sobrevivendo ao mundo moderno!
É, realmente dá pra chorar um pouco, mas em geral é um livro bem alegre.
ResponderExcluirQuando peguei o livro, pensei que seria algo meio fútil.
ResponderExcluirMas como vs disse o livro é muito além disso.
Me diverti muito lendo. E até eu que não gosto muito de gatos, fiquei com vontade de ter o meu próprio Dewey :D
Nossa, amei sua resenha, legal mesmo.
ResponderExcluirE esse livro é mesmo sensacional. Eu também tinha certo receio de livros com animais que morrem no final (eu tinha acabado de ler "Marley e eu" quando peguei o Dewey), mas vale muito a pena, valem as lágrimas... hehehe... e o que é esse gato comendo elásticos de papel? Muito comédia.
O trecho selecionado é mesmo bom, não me recordava com detalhes dele, foi bom reavivar a memória!
bjos!
Obrigada, ele era mesmo um gato muito engraçado.
ResponderExcluirGostei muito da sua resenha, Adriana, você conseguiu passar suas impressões de forma suscinta e tenho certeza que inspirou quem não leu o livro a ir correndo a livraria mais próxima.
ResponderExcluirDewye é um dos meus livros favoritos porque eu adoro gatos. Tive dois, um casal, mas o macho era muito danado e acabou sendo atropelado por uma moto. Chorei muito, como se tivesse perdido um membro da familia. E, na verdade, é um membro da família. Maxime, a fêmea, é mais calma e continua conosco.
Gatos são criaturas especiais e possuem um instinto muito apurado para discernir o mal. Tanto que confia plenamente na capacidade Maxime para julgar o caráter das pessoas que não conheço muito bem. Quanto ela começa a passar entre as pernas da pessoa ronronando, tenho certeza de que a pessoa é confiável, porém, quando ela se afasta e não aceita que a toquem eu fico desconfiada. Afinal, qualquer um pode ser dono de um cão, mas ter gato não é para qualquer um. Cães aceitam maus tratos, mas gatos fogem das casas onde são maltratados.
Acho que me empolguei e fale demais!
Bjos e Boas Festas!
Obrigada pela visita, concordo plenamente com vc quando diz que qualquer um pode ter um cachorro, os gatos são mais difíceis de conquistar. Sempre tive gatos em casa não consigo viver sem eles, cheguei a ter oito de uma vez(calma é que a gata teve filhotes, assim que desmamaram nós os doamos, não que eu quisesse por mim eu ficava com todos...hehehe)
ResponderExcluirParabéns pela resenha!
ResponderExcluirDewey é um livro muito bom mesmo! Além de contar como um "ser" pode mudar toda uma cidade, o final do livro trás uma importante reflexão sobre a velhice!
Um livro emocionante que vale a pena ler!
É verdade, muitos tratam os idosos assim como trataram Dewey, só porque não são mais tão bonitos, ou não podem fazer o que costumavam fazer são abandonados.
ResponderExcluirBeijos Silvana
fiquei mais interessada em ler este livro agora....ainda esta na minha lista de vou ler, mas fiquei com mais vontade ainda d le-lo! bjks!
ResponderExcluir